Beato Estêvão Sandor (1914-1953)
“O sentido claro da sua vocação de Salesiano coadjutor levou-o a fazer uma verdadeira e opção em defesa da vida; ele acreditava profundamente que a sua existência devia ser realizada entre a sua gente e a sua cultura, que atravessava momentos de incerteza e desolação. Superou os muros gerados pela divisão entre os povos e pela escravidão do totalitarismo ideológico, indo ao encontro do outro e superando todo tipo de temor pessoal ou social.”
Beato Estêvão Sandor (1914-1953)
Sandor nasceu em Szolnok (Hungria), em 26 de outubro de 1914. Tendo conhecido Dom Bosco por meio do Boletim Salesiano, sentiu-se imediatamente atraído pelo carisma e tornou-se Salesiano Irmão. Mesmo diante da perseguição aos católicos em seu país, decidiu permanecer na Hungria trabalhando com os jovens. Em julho de 1952 foi preso e nunca mais foi visto pelos coirmãos. Um documento oficial certifica o processo e a condenação à morte, executada por enforcamento, no dia 8 de junho de 1953.
Beata Irmã Madalena Morano (1847-1908)
“Distinguiu-se como Filha de Maria Auxiliadora pela audácia apostólica que a tornou aquilo que Dom Bosco sempre desejou das suas filhas no espírito de Mornese: serem monumentos vivos da Virgem. Como solução para os tempos calamitosos que precisou suportar, indicou novas direções àqueles que eram ameaçados pelo isolamento e ensinou-lhes a imensidão da bondade de Deus.”
Beata Irmã Madalena Morano (1847-1908)
Nascida em Chieri, Turim, Itália, no dia 15 de novembro de 1847, com mais de 30 anos de idade (em 1879), Madalena Morano realizou o desejo de tornar-se Filha de Maria Auxiliadora. Destinada à Sicília, iniciou uma fecunda obra educativa entre as meninas e jovens pobres; abriu escolas, oratórios, internatos e oficinas, por toda a parte da Ilha. Nomeada inspetora, assumiu o encargo da formação das muitas novas vocações. Faleceu em Catânia, em 26 de março de 1908.
Servo de Deus Padre Carlos Braga (1889-1971)
“Nele encontramos um exemplo de inteligência pastoral tanto na sua incansável dedicação às missões como no acompanhamento dos membros da Família Salesiana. O apelo que sentia de promover a unidade entre as pessoas ajudava-o a superar as diferenças que podiam surgir entre os outros, convicto de ser sempre sustentado pela graça divina que gera a cultura do encontro.”
Servo de Deus Padre Carlos Braga (1889-1971)
Padre Carlos Braga, de origem italiana, destacou-se como missionário no extremo Oriente. Em 1930, tornou-se inspetor da China, dando um notável impulso à obra missionária salesiana. Fundou em Pequim a primeira escola salesiana, realizando o sonho de Dom Bosco. Depois, voltou as suas atenções para as Filipinas, onde iniciou a presença salesiana. Profundo otimismo, paternidade e alegria foram os traços distintivos do padre Braga. Morreu em Bacolor, Filipinas, no dia 3 de janeiro de 1971.
Beato José Kowalski (1911-1942)
“Quanta fé e quanta coragem são necessárias para transmitir a paz aos outros mesmo quando não há mais nada a oferecer a não ser a própria existência! O amor oblativo de Jesus é profundamente retomado por José Kowalski: um irmão testemunha da paz em meio à guerra, da serenidade em meio à confusão, da misericórdia em meio ao ódio.”
Beato José Kowalski (1911-1942)
Nascido na Polônia, Kowalski tornou-se sacerdote em 1938, mas o seu apostolado foi interrompido no ano de 1941, quando os nazistas o prenderam e o levaram para o campo de extermínio de Auschwitz. Em 1942, por sua recusa em pisar um santo Terço, ou Rosário, foi submetido a trabalhos massacrantes, torturado e morto pelos guardas nazistas. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em 13 de junho de 1999, com outros 107 mártires poloneses.
Servo de Deus Antonino Baglieri (1951-2007)
“O caminho para a santidade exige com muita frequência uma mudança de valores e de visão. Ele entendeu que se deixando encontrar pelos outros encontrou a si mesmo e deu um sentido à sua existência, marcada inteiramente pela misericórdia divina – também pelo seu leito de enfermo – para ser um ‘artesão da paz e da alegria’.”
Servo de Deus Antonino Baglieri (1951-2007)
Aos 16 anos, Nino Baglieri caiu de um andaime e ficou totalmente paralisado. Iniciou assim a sua caminhada de sofrimento e angústia. Em 1978, após uma oração feita por amigos, Nino sentiu-se transformado: aceita a sua cruz e diz o seu “sim” a Deus. Ajudando crianças a fazer tarefas de escola, aprendeu a escrever com a boca. Redigiu assim suas memórias e cartas de incentivo a pessoas de todas as categorias, em várias partes do mundo. Em 1982, entrou para a Família Salesiana como Salesiano Cooperador e, em 2004, ingressou também nos Voluntários com Dom Bosco (CDB). Nino Baglieri faleceu em 2 de março de 2007.