Nesta edição, a coluna “Juventude em Pauta” do Boletim Salesiano traz o testemunho de Deborah Brito dos Santos, de Recife, PE. A jovem, que participa do grupo de Missões Juvenis na Inspetoria Salesiana do Nordeste, está se preparando para participar de um voluntariado missionário em Angola, na África, por um ano. Lá, Deborah se dedicará ao trabalho de professora de Educação Física nas escolas, participará das missões de evangelização e ‘doará’ a sua voz cantando nas missas.
Deborah ainda não sabe a data exata do seu envio missionário por causa da pandemia, mas tem a certeza de que é em Angola que seu coração quer se doar livremente e gratuitamente ao serviço solidário.
Quando e como você conheceu a Família Salesiana?
Conheci a Família Salesiana através do padre João Carlos, SDB, que acompanhava como cantora em seus shows de evangelização. Em sem seguida, me tornei aluna na Faculdade Salesiana do Recife, PE, no curso de Educação Física, período em que me apaixonei ainda mais por toda estrutura e carisma de evangelização salesiana.
Quais são as principais lembranças que você traz do tempo de aluna salesiana?
Durante o período da graduação, recordo que fazia questão de chegar horas mais cedo para poder me sentar no jardim, lugar onde sentia muita paz e conseguia me conectar com Deus, mesmo diante de toda correria do dia a dia. Também lembro da oportunidade que tinha de ir à basílica para participar das celebrações antes das aulas, um privilégio que poucos têm.
Como você vive a espiritualidade salesiana em seu dia a dia?
Vivencio a espiritualidade salesiana por meio do meu trabalho como professora. O método que Dom Bosco elaborou é simples e eficaz. Busco educar com carinho e pulso, corrijo os defeitos, busco levar muitas virtudes que aprendi na escola salesiana, acreditando, fielmente, que assim conseguirei ensinar da melhor maneira possível.
Como você enxerga a figura de Dom Bosco?
Dom Bosco para mim é exemplo de professor. O enxergo como inspiração e refúgio quando preciso de um direcionamento, principalmente na minha profissão. Tudo que Dom Bosco viveu é necessário nos dias de hoje, ainda mais quando me deparo com uma realidade triste dentro de algumas escolas e quando vejo a educação de crianças e jovens sendo banalizada.
Quais são seus planos para os próximos anos?
Tenho me dedicado à minha profissão aqui no Brasil, buscando experiências como professora e me vejo muito em breve, com a graça de Deus, colocando em prática tudo que aprendi e que ainda vou aprender, na missão em Angola. É em Angola que meu coração quer se doar livremente e gratuitamente ao serviço solidário.
Que lição você tirou da pandemia da Covid-19?
Com certeza essa pandemia me ensinou muito sobre paciência. Tenho buscado entender que nada está no meu controle. Por mais que a gente faça planos, Deus tem o melhor e sabe a hora certa para tudo acontecer. O tempo é Dele.