Na Ucrânia, após mais de 100 dias desde o início da guerra, a Família Salesiana continua se desdobrando para atender às vítimas do conflito. Os problemas existem, e como! No centro da Ucrânia, há falta de combustível, obrigando os salesianos envolvidos na coleta e distribuição de ajuda humanitária a trazê-lo da Polônia. Além disso, para ir de uma cidade a outra é preciso atravessar passagens improvisadas, porque muitas pontes foram bombardeadas.
A situação precária da população ucraniana deparou-se providencialmente com a solidariedade sincera e frutuosa de tantas pessoas em todo o mundo. A Don Bosco Network, rede de organizações e entidades salesianas empenhadas no desenvolvimento, recolheu dados sobre quantos refugiados foram recebidos pelas instituições salesianas mais próximas na Ucrânia.
De acordo com tais dados, graças ao empenho direto das quatro inspetorias salesianas na Polônia, 549 refugiados encontraram abrigo. Na Moldávia, 39 refugiados em fuga da Ucrânia foram acolhidos. Ao todo, 45 menores da casa-família de Leópolis foram acolhidos em casas salesianas na Eslováquia; além dos cerca de 200 refugiados que os salesianos confiaram às famílias com quem colaboram, dos 500 que foram estão em um abrigo dos Salesianos Cooperadores (SSCC) e dos mais de 2.500 refugiados acolhidos por curtos períodos no início da guerra.
As ações de primeiro acolhimento e ajuda de emergência são essenciais. No entanto, não são as únicas realizadas pelos Salesianos: visto que a guerra continua, eles acentuam as atividades em favor da integração social dos refugiados. É o que ocorre, por exemplo, na Polônia, onde em Lubin são oferecidos cursos de língua polonesa a refugiados ucranianos adultos, e em Tarnowskie Góry, são ministrados cursos de cerâmica para menores refugiados.
Fonte: Agência Info Salesiana – ANS
O cardeal vigário Angelo De Donatis presidiu a celebração eucarística pelo 150º aniversário de fundação das Irmãs Missionárias Combonianas e das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA). A cerimônia ocorreu em 3 de junho, na Basílica de São João de Latrão, de Roma, Itália.
A celebração contou com a presença da superiora geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, madre Chiara Cazzuola, e seu conselho; da irmã Yvonne Reungoat, madre geral emérita e presidente da União das Superioras Maiores da Itália (USMI), da inspetora da Inspetoria São João Bosco (IRO), irmã Gabriella Garofoli, e conselho inspetorial; além das diretoras das comunidades de Roma; da vice-presidente da Confederação Mundial das Ex-alunas e Ex-alunos das FMA (EXA-FMA), Olivia Furlan, e outras FMAs e noviças das comunidades de Roma.
Também participaram a madre geral das Irmãs Combonianas, irmã Luigina Coccia, e seu conselho, algumas religiosas das comunidades de Roma e membros do Capítulo Geral dos Missionários Combonianos, em andamento.
O cardeal Angelo destacou o vínculo de profunda estima e amizade que ligava Dom Bosco e o padre Daniel Comboni, fundador das Irmãs Combonianas: “Seus carismas a vós transmitidos são como duas línguas de fogo do Espírito Santo penetrando-vos os corações e acalentando-vos o anseio pastoral e missionário. Agora, do céu, os dois santos podem se alegrar por ver suas filhas espirituais compartilhando da alegria do caminho já percorrido e, mais: ansiosas por seguir adiante com o mesmo ardor, unidas pela mesma estima e amizade”.
Fontes: Agência Info Salesiana – ANS e Portal das FMA
O Encontro de Editoras Salesianas das Américas, realizado em Brasília, SF, nos dias 7 a 10 de junho, reuniu representantes do Brasil, Peru, Equador, Argentina, México, Colômbia, Bolívia e Paraguai, além de convidados da Espanha e do padre Ricardo Javier Campoli, do Dicastério da Comunicação dos Salesianos de Dom Bosco. O tema do evento foi: “Editorial salesiano, desafios e oportunidades frente à tecnologia, à educação, à pastoral, à cultura e à inovação”.
Entre os objetivos do encontro estavam: estabelecer a cooperação entre os editoriais salesianos e discutir tendências para o futuro editorial; buscar caminhos para a inovação e a tecnologia a partir da perspectiva editorial e apresentar o cenário das editoras pós- pandemia. O evento também foi uma importante oportunidade para refletir sobre a significatividade das editoras salesianas com ênfase no editorial pastoral, além de compartilhar sobre os desafios das editoras salesianas na produção comercial e na formação.
Fonte: Editora Edebê
Em encontro realizado entre os dias 26 e 29 de maio, em Valdocco, na Itália, o Conselho Mundial dos Salesianos Cooperadores elegeu o novo administrador mundial (Raul Fernández, conselheiro da Região Ibérica) e o secretário da Associação dos Salesianos Cooperadores (Carlo Pellegrino, conselheiro da Região Itália-Oriente Médio-Malta). Para além da importância da convocação, um aspecto particular caracterizou os dias de trabalho: o fato da reunião ter sido feita de modo presencial, depois de dois anos de paralisação imposta pela pandemia.
“Pudemos ouvir com prazer as palavras do padre salesiano Morand Wirth, excelente conhecedor de São Francisco de Sales, o qual nos deu ‘amostras’ de aspetos particulares da figura do leigo segundo São Francisco”, afirmou Antonio Boccia, coordenador mundial da Associação.
Estiveram presentes ao encontro a irmã Leslye Sandigo, conselheira para a Família Salesiana das Filhas de Maria Auxiliadora; o delegado mundial para os Salesianos Cooperadores e os Ex-alunos de Dom Bosco, Dominic Nguyen, SDB; o padre Joan Lluis Playà, delegado do Reitor-mor para o Secretariado para a Família Salesiana; e a irmã Carmen Lucrecia Uribe, delegada mundial da Associação dos Salesianos Cooperadores.
Fonte: Agência Info Salesiana – ANS
No último 18 de maio, foram anunciadas as 13 figuras de santidade que serão os patronos da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa (JMJ Lisboa 2023), a ser realizada na capital de Portugal nos dias 1º a 6 de agosto do ano que vem. O perfil dos santos foi apresentado pelo cardeal Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, que explicou que são pessoas que “demonstraram que a vida de Cristo preenche e salva jovens de todas as épocas”.
Entre os patronos está Dom Bosco, que São João Paulo II – também patrono desta edição da JMJ – proclamou “Pai e Mestre” da Juventude. Conforme a justificativa da Comissão Organizadora do evento, toda a missão de Dom Bosco começou com uma Ave Maria recitada junto com Bartolomeu Garelli, um órfão de 16 anos, na sacristia da Igreja de São Francisco de Assis, em Turim, Itália, em 1841. Após esse encontro, Dom Bosco reuniu os primeiros jovens e organizou o que mais tarde se tornaria o Oratório de Valdocco. Dom Bosco fundou oratórios, centros juvenis e escolas, dentro e fora da Itália; dedicou-se à boa imprensa e às missões. Ao longo de sua vida, foi corajoso, otimista, capaz de inspirar e envolver inúmeras pessoas em seu trabalho educativo e pastoral.
Fonte: Agência Info Salesiana – ANS
O Oratório, História Africana de São João Bosco', lançado em setembro de 2021 e ainda em fase de distribuição, é um longa-metragem produzido e dirigido pelo nigeriano Obi Emelonye. Conta a história de um grupo de jovens de Lagos, o mais importante centro econômico e social da Nigéria. Apesar da sombria realidade, marcada pela degradação, pobreza e situações de abandono e criminalidade, o filme oferece uma reinterpretação moderna da figura de Dom Bosco e do carisma salesiano.
O enredo acompanha o padre Michael Simmons, interpretado pelo ator Rich Lowe Ikenna, sacerdote salesiano nascido nos Estados Unidos e enviado à paróquia de elite de Ikoyi, em Lagos. O local é frequentado por grupos de fiéis abastados, que não levam a sério o fato de que seu pároco também quer cuidar das crianças em situação de rua.
Padre Michael, por sua vez, está particularmente envolvido pelas crianças de uma favela chamada ‘Makoko’, presas numa rede criminosa que não lhes permite redimir sua existência. Ele se esforça por salvar o maior número possível de crianças e funda um ‘oratório’, inspirado no trabalho de Dom Bosco.
O longa-metragem também evidencia os valores da Laudato Si: do combate à cultura do desperdício ao cuidado com a Casa Comum, numa perspectiva de ecologia integral, que devolve novamente ao centro da pessoa humana, sua dignidade, seu bem-estar pessoal e coletivo, convidando a todos a redefinir o futuro por meio de um uso cuidadoso dos recursos do território.
Fonte: Agência Info Salesiana – ANS