União Pela Vida

Projeto CULTURARTE e o resgate da juventude pernambucana

Equipe de Comunicação da Rede Salesiana Brasil e União Pela Vida (UPV)Fotos: Obra de Defesa da Infância Pobre (ODIP), Gravatá, PE

Em Gravatá, PE, a Obra de Defesa da Infância Pobre (ODIP) encabeça o Projeto CULTURARTE, uma iniciativa que busca promover e contribuir para a formação artística e cultural de crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social que vivem no entorno do bairro Fazenda Sampaio.

Ao longo do projeto, realizado de fevereiro a dezembro de 2023 e com proposta de continuação para 2024, foram ofertadas oficinas de dança, ensaios abertos e oficinas para educadores. “Ao final, foi realizado um grande espetáculo dançante, montado para culminar o aprendizado como forma de fortalecer e enaltecer os conteúdos abordados nas oficinas. O espetáculo foi lindo e atingiu um público de mais de 500 pessoas”, comenta a irmã Giselle Ferreira dos Santos, FMA. “As oficinas e os ensaios abertos aconteceram na sede da ODIP [...] e o espetáculo final aconteceu na Quadra do Colégio das Irmãs Salesianas, Instituto Nossa Senhora de Lourdes, também localizada em Gravatá”, completa.

O projeto CULTURARTE foi coordenado pela escritora, captadora de recursos e fundadora da ONG Embaixadores da Prevenção, contratada pela Rede Salesiana Brasil, Sandra Sahd, e contou com o patrocínio do Banco Bradesco, através da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal. A produção ficou por conta da empresa Cacho de Ideias, uma produtora focada em projetos que promovam a construção de um mundo melhor, localizada em Campinas, SP. Já a realização junto à ODIP aconteceu por meio da educadora Flávia Lindalva Lima, formada em Educação Física e especialista em dança popular e ballet, que conduziu as atividades das oficinas.

“Tendo em vista que a ODIP atende crianças de uma comunidade marcada por situações de violência, a obra teve como objetivo principal oferecer mais de 300 horas de oficinas contínuas de dança para um público de 70 crianças e adolescentes de forma totalmente gratuita. Além das oficinas, os beneficiários recebiam alimentação e estavam em local seguro e acolhedor”, diz Ir. Giselle. “Estamos falando de 70 crianças que, por 1 ano, puderam conhecer a arte e a cultura através da dança; crianças essas que, a partir do projeto, mudam sua forma de pensar, passam acreditar no futuro e a sonhar com novas possibilidades [...]. Também tivemos um público beneficiado que assistiu aos ensaios abertos, participou da oficina para adultos e do espetáculo final, contabilizando 926 beneficiários”, conclui.

O projeto CULTURARTE contou com muita inclusão social, uma vez que todos os espaços eram acessíveis, com divulgação através de mídia digital, carro de som e cartaz em braile nas escolas e órgãos públicos, além do apoio de intérprete de libras em todos os eventos abertos ao público.

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