Colônia Salesiana,
“Catedral” de formação
Tua história é tão linda
Tua vida, uma canção...
Não escondo a alegria
De ver nesta romaria
Tanta fé e devoção.
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São oitenta longos anos
De fé, amor e alegria,
Respeito e veneração
À querida Mãe Maria.
Vejo o povo em multidão,
Desde o mar ao sertão
Vindo aqui em romaria.

Maria, Senhora Nossa,
Mãe querida, Auxiliadora.
Quisera escrever meus versos
Com uma pena de ouro.
Agradeço o dom da vida,
Mãe bondosa, Mãe querida
Mãe do eterno Tesouro!

Como é doce pronunciar
Teu nome, ó Nossa Senhora,
Na mais contrita oração
Cantam meus lábios e imploram.
Senhora Nossa da fé,
Maria de Nazaré
Auxilium Chistianorum.

Nossa Senhora d’Ajuda,
Senhora da Piedade,
Ó virgem Mãe do Pilar,
Maria da Soledade,
O povo assim te implora,
Nossa Senhora da Glória
Virgem da Natividade.

Aqui em nossa Basílica
Se concentra a devoção
A um nome bem querido,
Com terno amor e afeição.
Todos querem Te invocar,
Co’ o meigo nome a chamar:
“Mãe e Auxílio dos Cristãos”.

Quero fazer um aceno
À Basílica imponente,
Essa joia incomparável,
Com seu valor indulgente
Construída com firmeza
Num painel que a Natureza
Reservou-nos de presente.

Com o monsenhor Giordano,
A construção foi erguida
Num sucesso colossal
A tarefa foi cumprida.
“In petra exaltaste me”
Num apanágio de fé
Na Virgem santa querida.
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Veio o padre Antônio Vellar
Implantando a devoção
À Santa Virgem tão bela,
No povo da região.
Além do amor a Maria
Instituiu confrarias,
Fundou associações.

Quando idoso ficou cego
O santo missionário
Nada via, já não lia
Nem mesmo seu breviário.
Dedicava horas a fio
Aos pés da Virgem Maria
Rezando o santo rosário.

Assim como o Padre Vellar
Muitos outros já passaram
Deixando exemplos de fé
Que com a vida ensinaram
No decorrer da existência
Com amor e paciência
Sem nunca desanimarem.

Oitenta anos completa
Essa fiel devoção
Com tanto amor e carinho,
Testemunho e oração.
O povão em romaria
Festejando a Mãe Maria,
Terno Auxílio dos Cristãos.
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É costume contemplado
Em toda essa história
Celebrar a romaria
Da mamãe Nossa Senhora
Em um domingo de outubro,
Um dia inteiro de júbilo,
Desde os tempos de outrora.

A procissão tem início
Na capela do Rosário,
Onde o povo se aglomera
A partir das sete horas.
A multidão vem a pé
Num espetáculo de fé
Rezando e cantando glórias.

À sombra do santuário
Muita gente se aglomera,
Reza, canta e pede auxílio
À Virgem tua pura e bela.
Com esperança e fé,
Ninguém arreda o pé...
Com firmeza, à missa espera.

Há um tempo bem propício
Pra fazer sua confissão.
Confessores têm de monte.
Isso não nos falta, não.
Tem a MISSA no fim do dia
E termina a romaria
Com o show do Padre João!

E aqui eu vou parando
Sem vontade de parar.
Pois não é minha intenção
Fazer o leitor cansar...
Obrigado, amigos meus
Vou pedir à Mãe de Deus,
Queira-nos abençoar!

Valdemar Pereira dos Santos, SDB.